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sábado, 19 de maio de 2012

MICOTOXINAS NA CADEIA PRODUTIVA DO LEITE

Hoje vamos ampliar o foco do blog, para falar sobre micotoxinas que afetam vacas de leite e prejudicam o desempenho do animal, a produção e também podem afetar o consumidor de leite e como se não bastasse podem comprometer a exportação do leite para alguns países como os Estados Unidos e Europa, que já fazem testes para identificar micotoxinas no mesmo e estabelecem padrões máximos de residuos no leite. Há algum tempo, quando se falava em micotoxinas relacionavámos as mesmas á suínos e frangos onde os danos eram mais diretos. Hoje podemos afirmar que as micotoxinas também causam grandes prejuízos á pecuária leiteira.
Vamos falar um pouco das principais micotoxinas e seus danos aos animais e a produção:
- Fumonisina - baixa o consumo de alimentos e consequentemente ocorre queda no desempenho, queda na produção de leite e queda na imunidade dos animais.
- Zearalenona - provoca intumecimento da vulva, vaginite, secreção vulvar, abortos, cios irregulares e queda reprodutiva.
- Aflatoxinas - podem causar gastroenterite, hemorragia intestinal, baixa função ruminal, diarréia e indiretamente pode provocar o aparecimento de laminite.
- Fumonisina e Aflatoxina B1 - ésta contamina o leite, reduz a produtividade, aumenta os casos de mastites e também os valores de CCS. Nos seres humanos aumenta em muito as chances de se desenvolver tumores.
Estas são hoje as principais, mas á outras que ainda estão em estudos. Mas como evitar todos estes problemas? Bom o ideal seria evitar a sua formação através dos fungos, ou seja, evitar que os grãos de soja e milho fermentem devido a úmidade ou mal armazenamento, evitar grãos ardidos, ensilar o milho no ponto certo e fazer a compctação e armazenagem correta em silos bem vedados. Mas fazer todo este manejo e controle, ou adquirir produtos livres de micotoxinas é praticamente impossível, por isso precisamos fazer uso de ferramentas chamadas de adsorventes de micotoxinas, ou seja, são produtos que misturados as rações principalmente conseguem sequestrar as micotoxinas e reduzir seu efeito maléfico aos animais e a sua produção. Existem vários produtos no mercado, mas devemos atentar a algumas características como: certificar-se de que o produto tenha registro e que o produto em questão tenha laudos de eficiência in vitro e in vivo para as micotoxinas indicadas e que, nos testes de eficiência tenha sido utilizada a dose recomendada no campo e com contaminações de micotoxinas condizentes com nossa realidade. Por isso é sempre bom seguir as orientações dos profissionas da sua cooperativa ou empresas de assistência.
Fontes consultadas:
IEPEC, revista leite.
Produção- Edson.

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